A Cia Jovem e suas obras

O Núcleo Jovem da Cia Diversidança nasceu em 2006, com objetivo de  reunir jovens moradores da Zona Sul da cidade de São Paulo para se conectarem por meio da dança, com intenso trabalho de formação técnica e artística. O Núcleo permaneceu ativo até 2015, deixando um legado para a ampliação da dança cênica periférica, fazendo do Diversidança o primeiro espaço a devolver para a periferia artista para a classe. Esse trabalho foi desenvolvido até 2016, com a uma série de ações em Comemoração de 10 Anos de conquistas e lutas em prol da Formação e Residência Artística, envolvendo cerca de 60 dançantes.

Nesse período Núcleo Jovem foi contemplado pelo Programa VAI – Valorização de Iniciativa Culturais da Secretaria Municipal de Cultura, com a 1ª, 2ª e 3ª Edição do projeto Circuito de Difusão Coreográfica (2013, 2014 e 2015), além de participar de diversas ações pelo território: I e II Mostra de Dança do Clube da Turma M’ Boi Mirim (2006 e 2007), Semana de Cultura da Periferia (2007), Festival de Dança de Catanduva – Mostra Avaliada de Coreografias (2008), Mostra de Dança da Associação Monte Azul (2008), Semana de Dança do CEU Guarapiranga (2008), Semana de Arte e Pedagogia – SEMEARTE do Centro Universitário Ítalo Brasileiro (2010 e 2011), TEDx Vila Madá (2010), Sinergia em Dança do SESC Santo Amaro (2010), I, II, III e IV Circuito Vozes do Corpo (2010, 2011, 2012 e 2013), Programação Ninho Sansacroma com Prêmio PROCULTURA (2012), etc. Além da 9º Edição do Espaço Aberto do Balé da Cidade de São Paulo (2008), VI Encontro Criança Criando Dança da EMIA (2012), I e II Festival da Cidadania Cultural (2014 e 2015), Mostra VAI em Movimento no Centro de Referência da Dança (2015), Circuito Municipal de Cultura (2º Semestre/2015), ambos no Centro da cidade de São Paulo.

Durante sua trajetória, foi premiada em diversos Festivais, adquirindo entre os Corpos de Jurados cerca de 80 prêmios, entre eles:

  • Melhor Bailarino ou Destaque/Revelação do Festival em 2008, 2009, 2010, 2011, 2012 e 2013;
  • Melhor Coreógrafo/Coreografia em 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012;
  • Melhor Conjunto Infanto Juvenil em 2011;
  • Maior Nota do Festival em 2009 e 2013;
  • 2º Dance Tube – 2º Lugar na Categoria Trios e Conjuntos do portal Dança Brasil com patrocínio da Só Dança em 2010;

Ser Autor da Sua própria Obra

Projeto realizado com intuito de oportunizar à criação dos interpretes em suas próprias coreografias, fortalecendo pensamento, criação e dramaturgia em dança. Protagonizando o fazer artístico, propiciando uma estética coreográfica cada vez mais autoral. Tendo como desfecho a criação coletiva de De Corpo e Alma em 2009, Do Âmago de Meu SER em 2011 e processo criativo de Desa”bafos” em 2015.

Repertório:

Fantasia (2007), Mix (2008), H²Blue (2008), De Corpo e Alma (2009), 6/1 (Seis por Um): Instantes Coreográficos (2010), Amor de Mel, Amor de Fel (2010), Do Âmago de Meu SER (2011), Sobre todas as Coisas (2014), EntreFios e processo criativo de Desa”bafos”, esse de Rivaldo Ferreira (2015).

Desa”bafos”

Deixe-me ir de vez, deixe de haver o havido na minha ausência de nossa felicidade em nossas traições, destruição do que houve entre nós, que só cabe a nós. Que é sugado de mim em mim a sua ausência, amar o Amaro em você, de mim, as nossas ausências.

Foto: Rodrigo Cândido

O espetáculo parte da investigação da Ausência, Sufoco e Desapego. Sentimentos esses que foram vivenciados por Rivaldo Ferreira com o desejo de se permitir a vivencia-los novamente em seu trabalho solo “Cartas à casa de PÓ”. Essa inquietação é compartilhada com os integrantes da Cia Diversidança, que sentiram o desejo de relacionarem a sentimentos que estão presentes em nossas vidas, a ausência de pessoas que se vão ao piscar de olhos, o sufoco de viver preso a padrões e o desapego de momentos que nós escorrem pelas mãos. Que tem como resultado o desabafo de tudo que está entalado, que sai do papel e vai pra ação, tornando isso uma reflexão. Dessa partilha, surge o espetáculo Desa”bafos”.

Ficha Técnica

Direção Geral e Artística: Rodrigo Cândido

Assistente de Direção Geral e Artística: Rosângela Alves

Concepção: Rivaldo Ferreira

Coreografia: Rivaldo Ferreira e Intérpretes

Intérpretes: Alessandro Saldanha, Cíntia Rocha, Cristiano Saraiva, Giovana Santos, Guilherme Moreira, Iliandra Peluso, Marcio Vitorino, Marcos Ramon, Saullo Sousa, Vinicius Borges e Wellington Borges

Trilha Sonora: Ólafur Arnold, Max Richter, Jon Hopkins, Murcof….

Figurino: Rivaldo Ferreira e Intérpretes

Sonoplastia: Rodrigo Cândido/Rivaldo Ferreira

Iluminação Piu’ Dominó/Rodrigo Cândido

Fotografia: Rivaldo Ferreira

Cenografia: Rivaldo Ferreira

Arte Gráfica: Rivaldo Ferreira e Rodrigo Cândido

Classificação Indicativa: 10 anos

Tempo: 60 min

Agradecimentos: Victor Almeida, Henrique Moreno, Rosangela Alves, Wellington Al, Munique Mendes, Eddy Guedes, Carlos Araújo, Bianca Remohi, Renata Dezembro, Karina Nascimento, Tamires Marinho, Vinicius Longuinho, Adriano Martins, Adriana Peixoto, Samio, Natan Santos, Diana Hevelyn, Rafaela, Pamela Teixeira, Lee Anderson, Renivaldo Magalhães, Rafael Oliveira e Ivone Reis.

Processo Compartilhado: Fábrica de Criatividade em 2015.

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EntreFios

Como meus fios de cabelos me movem?

Me libertam ou me aprisionam?

Entrefios surge de processos artísticos emancipatórios organizados para o Programa Vocacional Dança no CEU Perus em 2014, orientado pelo artista Rodrigo Cândido. Dentro da turma de vocacionados, o grupo composto por 07 mulheres, trouxeram a tona à indagação: Como os meus fios de cabelo, influência na construção da minha personalidade?

A partir do trabalho desenvolvido, a proposta é rediscutida pela Cia Diversidança, trazendo pra cena novos desdobramentos e novas perguntas. Por que necessito que meus cabelos tenham determinados formatos? Quais os rótulos que meus fios deixam impressos? Qual a influência da indústria da beleza na construção dos gêneros?

Essas questões foram norteadoras para a pesquisa entre corpo, composição coreográfica e dramaturgia, permeando valores impressos pela estética, vaidade e a indústria da beleza.

 Ficha Técnica

Direção Geral, Artística e Concepção: Rodrigo Cândido

Assistente de Direção Geral e Artística: Rosângela Alves

Assistente de Coreografia: Cintia Rocha

Coreografia: Rodrigo Cândido e Elenco

Intérpretes: Carla Carvalho, Cintia Rocha, Douglas Honorato, Giovanna Santos, Guilherme Moreira, Iliandra Peluso, Marcio Vitorino, Marcos Ramon, Rivaldo Ferreira, Saullo Sousa e Wellington Borges

Trilha Sonora: Ólafur Arnalds, Nils Frahm e Arnór Dan

Edição da Trilha: Rodrigo Cândido

Iluminação: Vinicius Borges  Sonoplastia: Alessandro Saldanha

Figurino: Cleber Vieira e Rodrigo Cândido

Vozes e Depoimentos: Alessandra Dias de Sousa, Carla Carvalho, Cintia Rocha, Douglas Honorato, Giovanna Santos, Guilherme Moreira, Iliandra Peluso, Jaqueline Santana de Sousa, Marcio Vitorino, Marcos Ramon, Marina Lima dos Santos, Mônica Vitoria Aparecida Brito da Silva, Lara Marinelli Dativo dos Santos, Larissa Júlia Lopes Barbosa, Rivaldo Ferreira, Saullo Sousa e Wellington Borges

Agradecimentos: Alessandra Dias de Sousa, Jaqueline Santana de Sousa, Marina Lima dos Santos, Mônica Vitoria Aparecida Brito da Silva, Lara Marinelli Dativo dos Santos e Larissa Júlia Lopes Barbosa

Classificação Indicativa: Livre

Tempo: 50 min

Temporada e Circulação: Fábrica de Criatividade, CEU Perus, CEU Capão Redondo, II Festival da Cidadania Cultural em 2015.

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Sobre todas as Coisas

O Diversidança mergulha na discografia de um dos maiores ícones da Música Popular Brasileira, Chico Buarque – músico, dramaturgo, poeta e escritor. Desse encontro surge o espetáculo “Sobre todas as coisas”, nome de uma de suas canções, composta em 1982 em parceria com Edu Lobo, para o álbum O Grande Circo Místico.

Sobre todas as coisas é um espetáculo que fala sobre as relações e convívio entre as pessoas. Quais os sonhos, desejos, angústias, aspirações e tudo que se refere a uma diversidade de desdobramentos de situações que emergem, por meio de sentimentos entre as pessoas?

As diferentes vozes que entoam as composições de Chico Buarque serviram de inspiração para podermos levantar mais perguntas: O que é necessário para nos relacionarmos com as pessoas? Quais os requisitos para entender e responder a humores, temperamentos, motivações e desejos nossos e de outras pessoas? O que aproxima ou distância as pessoas?

As suas composições engajadas por uma relação intensa de quem transformou suas experiências de vida em arte, traz um tom de poesia, que em suas estrofes revelam fragmentos de histórias nossas, dos outros, dos próximos e de como nos relacionamos com a vida.

 Ficha Técnica

Direção Geral, Artística e Concepção: Rodrigo Cândido

Assistente de Direção Geral e Artística: Rosângela Alves

Assistente de Coreografia: Vinicius Borges

Preparação Física: Alessandro Saldanha, Daniele Santos e Marcelino Dutra

Coreografia: Rodrigo Cândido e Interpretes

Interpretes: Cíntia Rocha, Douglas Honorato, Giovana Santos, Iliandra Peluso, Guilherme Moreira, Marcio Vitorino, Marcos Ramon, Rivaldo Ferreira, Saullo Sousa e Wellington Borges.

Trilha Sonora: Cotidiano (1971), Retratos em Branco e Preto com Tom Jobim (1968), Teresinha (1977), Gente Humilde com Vinicius de Moraes e Garoto (1969), Eu te Amo com Tom Jobim (1980), Pedaço de Mim com mixagem de The Light of Dark de Michael Gordon (1977), Tanta Saudade com Djavan (1983), Desalento com Vinicius de Moraes (1970), Beatriz com Edu Lobo (1982), Sobre todas as Coisas com Edu Lobo (1982), Futuros Amantes (1993), Com açúcar, com afeto (1966), Construção (1971) e Apesar de Você (1970).

Figurino: Rodrigo Cândido

Sonoplastia e Iluminação: Piu Dominó e Rodrigo Cândido

Fotografia: Henrique Sousa, Kaio Cezar e Will Cavagnolli

Arte Gráfica: Rodrigo Cândido

Temporada e Circulação: Fábrica de Criatividade, Espaço Cultural Humbalada, CEU Feitiço da Vila, CEU Capão Redondo, CEU Campo Limpo, V Mostra de Repertório Coreográfico em 2014. Fábrica de Criatividade, Teatro Alfredo Mesquita, Teatro Martins Penna no Centro Cultural da Penha pelo VAI no Teatro  e Circuito Municipal de Cultura (2º Semestre), Mostra VAI em Movimento Centro de Referência da Dança, VI Mostra de Repertório Coreográfico, Teatro Frida Kahlo, selecionado pelo NAIC – Ponto de Cultura Quem Se Importa/INFOREDES e I Festival da Cidadania Cultural em 2015.

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A partir do projeto “Ser Autor de sua própria Obra”, realizado pela Cia Diversidança desde 2009, alguns integrantes da Cia engajaram-se na criação independente de seus próprios solos, realizando a primeira edição do mesmo criando o espetáculo De Corpo & Alma.

Em 2011, o projeto expande-se realizando a sua segunda edição, tendo como desfecho a criação do espetáculo Do Âmago de Meu SER. Este, por sua vez, é composto por uma intervenção coreográfica e cinco solos: “Não há…” de Guilherme Moreira, “Pulsação” de Alessandro Saldanha, “Fora de Mim” de Marcio de Souza,  “Nuances” de Danilo Sivestre e “Anjo Decadente” de Vinicius Borges. Além disso o espetáculo conta com três coreografias criadas por diferentes coreógrafos: “Sin.to.ni.a” de Rodrigo Cândido, “Outro Lugar” de Daniele Santos e “SINGULAR(es)” de Jean Valber.

Em sua particularidade, cada integrante buscou no âmago de seu SER, nessa longa jornada de protagonizar a sua própria arte, sendo autor de sua própria obra.

Ficha Técnica

Direção e Concepção Geral: Rodrigo Cândido

Intérpretes-Criadores: Alessandro Saldanha, Danilo Silvestre, Guilherme Moreira, Márcio de Souza e Vinícius Borges

Coreógrafos Convidados: Daniele Santos, Jean Valber e Rodrigo Cândido

Intervenção Coreográfica: Cintia Rocha, Jackeline Najara e Karina Barreto.

Elenco: Alessandro Saldanha, Carlos Skakum, Cintia Rocha, Danilo Silvestre, Douglas Honorato, Guilherme Henrique, Guilherme Moreira, Jackeline Najara, Karina Barreto, Marcelino Dutra, Márcio Vitorino, Saullo Sousa, Vinícius Borges e Wellington Borges.

Temporada e Circulação: Ninho Sansacroma em 2011. Ninho Sansacroma, Convidado para o 3º Circuito Vozes do Corpo, VII Mostra Cultural do Paraisópolis, VI Encontro Criança Criando Dança do EMIA, Espaço Aberto do I Festival Saída de Emergência Cia de Dança, Programação Ninho Sansacroma com Prêmio PROCULTURA em 2012. Convidado para o 4º Circuito Vozes do Corpo, Conferência Regional de Educação DRE-CL, CEU Casa Blanca, CEU Guarapiranga, CITA – Centro de Investigação Teatral Artemanha, Espaço Cultural Humbalada, Ninho Sansacroma em 2013. Espaço Cultural Humbalada, CITA – Centro de Integração de Todas as Artes em 2014.

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“Tenho um amor…

Amor pecado, amor de amor

Amor de mel, amor de flor,

Amor de fel, amor maior…

Amor amado!”

Amália Rodrigues e Carlos Gonçalves

Conceber um espetáculo que relata histórias sobre as relações amorosas é uma idéia que me persegue desde que fazia parte da Cia Anjos da Dança. Lembro-me que em 2004, a Cia estava em processo coreográfico de um espetáculo que se chamava Labirinto de Eros. Com o passar do tempo tive oportunidades de resgatar a idéia, mas desde a fase de Labirintos de Eros, esses projetos nunca ganhavam um desfecho.

Em 2010, uma nova oportunidade desponta dentro da Cia Diversidança. O primeiro passo para criar “Amor de Mel, Amor de Fel…”, foi a escolha da trilha sonora, inspirada nos fados portugueses. A palavra fado vem do latim “fatum”, ou seja, “destino”. O fadista canta o sofrimento, a saudade de tempos passados, a saudade de um amor perdido, a tragédia, a desgraça, a sina e o destino, a dor, amor e ciúme, a noite, as sombras, os amores, a cidade, as misérias da vida, critica a sociedade…

Amor de Mel, Amor de Fel… é composto integralmente por fados de renomadas vozes, tais como: Amália Rodrigues, Mariza, Cristina Branco e Kátia Guerreiro. As suas canções foram escolhidas á dedo, pois a trilha tinha que combinar com a particularidade de cada coreografia que fala sobre o amor e expressa os seus sabores: o mel e o fel.


Para compor a parte coreográfica foram-se convidados dois coreógrafos para cômpor os dois solos pertecentes aos espetáculos. Felipe Santana assina a coreografia “Tive um coração perdi-o” e Rosângela Alves assina a coreografia “Só as Lembranças”.

Dedico esse espetáculo a bailarina Cintia Rocha, pois sem a sua presença, amor e dedicação ao Diversidança, esse espetáculo não teria se realizado. Obrigado Cintia!

Coreografias: Com que Voz; Tive um coração perdi-o; Segredos; Só as Lembranças; Meu amor, meu amor e Alma de Vento

Ficha Técnica

Direção e Concepção Geral: Rodrigo Cândido

Coreógrafo: Rodrigo Cândido

Coreógrafos Convidados: Felipe Santana e Rosângela Alves

Poema: “Autopsicografia” de Fernando Pessoa

Elenco: Alessandro Saldanha, Bruno Feliciano, Cintia Rocha, Danilo Silvestre, Felipe Santana, Guilherme Moreira, Gustavo Madubuike, Jackeline Najara, Karina Barreto, Marcelino Dutra, Márcio Vitorino, Vinícius Borges e Wellington Borges.

Temporada e Circulação: Ninho Sansacroma em 2010. Ninho Sansacroma, Convidado para o 2º Circuito Vozes do Corpo e Semana de Arte e Pedagogia – SEMEARTE do Centro Universitário Ítalo Brasileiro em 2011.

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Seis por Um: Instantes Coreográficos

Em 2010 a Cia Diversidança cria um espetáculo composto por seis coreografias: um solo, um dueto, um trio, um quarteto, um quinteto e um sexteto. Cada coreografia recebeu o seu nome inspirado de acordo com os naipes das maiorias dos jogos de mesa: Ás (01), Duque (02), Terno (03), Quadra (04), Quina (05) e Sena (06)…

Dentro do repertório de criação coreográfica, a Cia buscou trazer meios que ainda não tinha experimentado, trazendo em tona composições tempo/espaciais ainda não explorada pelo corpo de baile do Diversidança.

A Cia Diversidança se revisa para compor as coreografias do espetáculo 6/1 – Seis por Um, que assim como os naipes e os números, detém de diferentes aspectos, significados, cores, texturas, sons e formas.

Ficha Técnica

Direção e Concepção Geral: Rodrigo Cândido

Coreógrafo e Texto: Rodrigo Cândido

Elenco: Alessandro Saldanha, Bruno Feliciano, Cintia Rocha, Danilo Silvestre, Felipe Santana, Guilherme Moreira, Gustavo Madubuike, Jackeline Najara, Junior, Gonçalves, Karina Barreto, Marcelino Dutra, Márcio Vitorino, Vinícius Borges e Wellington Borges.

Temporada e Circulação: Ninho Sansacroma em 2010, II Mostra de Repertório Coreográfico em 2011. III Mostra de Repertório Coreográfico em 2012.

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Em meados de 2009, a partir do Projeto “Ser Autor de sua própria Obra”, alguns dos integrantes da Cia Diversidança, engajaram-se na criação independente de seus próprios solos. Essa proposta marcou a comemoração de três anos de vida da Cia. Cada integrante recebeu diretrizes, se dedicaram a pesquisa, fizeram leituras, procuram músicas, exploraram seus corpos em busca de novos movimentos, sobretudo aqueles que tivessem significado para a sua criação. Foi sem dúvida, uma etapa que favoreceu para o crescimento individual de cada um. Em sua particularidade, cada integrante se dedicou “De Corpo e Alma” nessa longa jornada de protagonizar a sua própria arte, ser autor de sua própria obra.

EU de Alessandro Saldanha

Esse solo foi baseado na música de Adriana Calcanhotto e no poema de Mário de Sá Carneiro, poeta contemporâneo de Fernando Pessoa. Um garoto infeliz, triste com a vida que tem, se isola de todos ao seu redor, se importando apenas com seu eu interior, seu eu de cada dia, seu eu de cada lugar diferente, todos concentrados em um lugar só: “Eu”.

DYNAMIKE de Vinícius Borges

Inicialmente apresentado como Melancolia, em 2010, esse solo recebe novo nome “Dynamike”.

Esse solo fala sobre a Dinâmica do Movimento que no grego significado “FORTE”. A Dinâmica tem duas partes que são importante: Força e Energia. A Força é resultado entre corpos, ela pode produzir equilíbrio, variação de velocidade e a deformação. A Energia é a capacidade de produz o movimento. E isso faz gerar a Dinâmica do Movimento!

SAUDADES DE VOCÊ de Karynna Barreto

Procuro um lugar onde só tenha amor, mas mesmo assim não encontro. Tudo esta perfeito, mas procuro alguém! Uma saudade, uma pessoa que somente me proteja, mas a cada instante um sentimento, nem sempre o mesmo. Saudade, tristeza… Sinto-me carente! Preciso de um colo a todo momento que me proteja.

UNO de Wellington Borges

A palavra “Uno” significa: um, único, singular, indiviso. Esse solo fala de uma pessoa abandonada, uma única pessoa que não tem ninguém com ela. Mas um dia essa pessoa deseja mostrar o que sente.

NÃO TÃO SÓ de Danilo Silvestre

Este solo foi montado pensando em solidão e que todos precisamos de alguém para viver. É baseado em sentimentos vazios que o garoto procura em um objeto. Ele compartilha todos os seus sentimentos como se estivesse com alguém de verdade. Não tem, do seu lado, alguém que lhe passe calor humano. Usa esse objeto para não ficar tão só no seu mundo!

DA RAIVA A CALMA? de Marcelino Dutra

É uma coisa dentro de mim que não consigo conter, é tão estranho, eu não sei o que é. É uma dor? Não. É um sentimento terrível, a raiva que me consome e tenta me destruir. Mas, a um outro sentimento, é um sentimento bem melhor, me faz sentir bem, é a calma. É uma batalha dentro de mim. Quem vencerá? Esta coreografia foi baseada na obra “A Raiva” de Sara Angel.

IMAGINUS (Imaginação) de Yasmine Ismail

Minha infância cheia de alegria e fantasias… Onde eu vivia era um lugar mágico, longe do que conhecemos, mas não distante para nossa imaginação.

LIBERTÉ (Liberdade) de Felipe Santana

Preso a sentimentos amargos, vou querendo me liberta deles, procurando a minha liberdade em meu interior. Mas só consigo-me sentir liberto ao dançar, um sentimento contínuo, que se apoderou de meu corpo e me mostrou o caminho certo à minha Liberdade (Liberté).

CORPO & ALMA de Rodrigo Cândido

Um corpo explícito, presente, vívido… Uma alma que pulsa, dança e vibra… Um conjunto!!!!

Ficha Técnica

Direção e Concepção Geral: Rodrigo Cândido

Intérpretes: Alessandro Saldanha, Bruno Feliciano, Carlos Skakum, Cintia Rocha, Danilo Silvestre, Felipe Santana, Guilherme Moreira, Gustavo Madubuike, Harrison Gomes, Hortência da Silva, Jackeline Najara, Karina Barreto, Marcelino Dutra, Márcio Vitorino, Vinícius Borges, Wellington Borges e Yasmine Ismail.

Temporada e Circulação: Ninho Sansacroma em 2009, Ninho Sansacroma  e Convidado para o Sinergia em Dança (SESC Santo Amaro e Cia Sansacroma) em 2010.

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Mix

O espetáculo “Mix” resgata os trabalhos coreográficos, que foram criado com o elenco desde o inicio do grupo em 2006, trazendo no seu enredo trechos do espetáculo “Fantasia” (2007) e “H²Blue” (2008).

Este espetáculo traz as coreografias mais premiadas da Cia e as que marcaram a nossa jornada na dança. Um espetáculo que entrelaça nossa trajetória, um Mix da nossa história…

Ficha Técnica

Direção e Concepção: Rodrigo Cândido

Coreógrafo: Rodrigo Cândido e Convidados

Elenco: Alessandro Saldanha, Alex Guimarães, Carlos Skakum, Cintia Rocha, Danilo Silvestre, Felipe Santana, Guilherme Moreira, Gustavo Madubuike, Hortência da Silva, Jackeline Najara, Karina Barreto, Marcelino Dutra,  Marcio Vitorino, Vinicius Borges, Wellington Borges e Yasmine Ismail.

Temporada e Circulação:  Semana de Dança do CEU Guarapiranga em 2008. Biblioteca EJAAC, CEU Guarapiranga, Inauguração Ninho Sansacroma em 2009. Ninho Sansacroma em 2010.

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A proposta de centralizar a cor AZUL, como fonte instigante para a concepção do espetáculo, nos remeteu a “H²Blue”, uma síntese lúdica para designar a origem da cor, já que até o inicio da idade média, o azul foi considerado nobre devido a dificuldade de se conseguir pigmentos dessa cor, sendo assim, pigmentações azuis ficavam restritas a uma pequena parte da nobreza. Também é considarada como uma das cores mais raras na natureza, fazendo parte do espectro frio das camada de cores, representando a depressão, a monotonia, a ordem, a frieza, a paz e a harmonia.

Coreografias: Gênese, Forma(s), Procuro-me, Esse teu olhar, EntreNós, Faces, O sabor H²Blue, Esferas, Mamulengos, Balão Mágico e Per-Forma(s)nce.

H²Blue… é um espetáculo de criação coletiva, de corpos raros, de sentimentos nobres… simplesmente azul.

Ficha Técnica

Direção e Concepção Geral: Rodrigo Cândido

Coreógrafo: Rodrigo Cândido

Coreógrafas Convidadas: Daniele dos Santos e Rosângela Alves

Elenco: Alessandro Saldanha, Alex Guimarães, Bruna Cunha, Bruno Feliciano, Carlos Skakum, Cintia Rocha, Danilo Silvestre, Douglas José Dias, Felipe Santana, Gabriel Brito, Guilherme Henrique, Guilherme Moreira, Gustavo Madubuike, Hortência da Silva, Islaine Silva, Jackeline Najara, Karina Barreto, Marcelino Dutra, Marcio Vitorino, Sidney Santos, Vinicius Borges, Wellington Borges e Yasmine Ismail.

Temporada e Circulação: CEU Guarapiranga, Ninho Sansacroma, Mostra de Dança da Associação Monte Azul (2008), Biblioteca EJAAC em 2009.

_____________________________________Fantasia

Podemos superar o limite da realidade, usufruindo simplesmente da nossa imaginação?

 

Fantasia

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Mundo Mágico… Sinsalabim!

Porta aberta – Dentro dela habitam livros, brinquedos, vontades, cartas, brincadeiras, folhas… Saudades! De volta ao passado! Um encontro com a aurora de nossas vidas.

Neste mundo, vejo e sinto – criaturas da minha própria ilusão!

Será delirio, sonho ou imaginação…

FANTASIA” é um local de memórias, desejos, lembranças… Viajamos num universo lúdico de encanto e mistério. Um local ermo… Um mundo mágico.

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Coreografias: Monomultiplicidade, Moleque, A Magia Dell’arte, Escrevo-te, EntreNós,  Boneco de Corda, Astral, Balão Mágico, Ser Criança e Tic-Tac Bau bau.

 

Ficha Técnica

Direção e Concepção Geral: Rodrigo Cândido

Coreógrafos: Daniele dos Santos, Rodrigo Cândido e Rosângela Alves

Participação Especial: Daniele dos Santos como “Imaginus

Elenco: Ainice Santos, Alessandro Saldanha, Ana Clara Monsão, Bimarck Campos, Bruna Cunha, Bruna Félix, Cássia Skakum, Carlos Skakum, Daniel Nogueira, Danilo Silvestre, Douglas Honorato,  Douglas José Dias, Felipe Santana, Gabriel Brito, Guilherme Henrique, Islaine Silva, Jackeline Najara, João Paulo da Silva, John Ricardo, Joyce Marinho, Karina Barreto, Marcelino Dutra, Pablo Ruan, Sabrina Ataíde, Sidney Santos, Vinicius Alves, Vinicius Borges, Wellington Borges e Yasmine Ismail.

Temporada e Circulação: Clube da Turma M’ Boi Mirim em 2007. Fábrica de Criatividade, Semana de Arte e Pedagogia – SEMEARTE do Centro Universitário Ítalo Brasileiro em 2008.

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Repertório 2006

A Magia Dell’Arte

“Um mundo de magia onde a fantasia vai entrar na dança” (Balão Mágico)

A Magia Dell'arte

A coreografia abre um espaço lúdico, numa fusão de dança e commedia dell’arte. A Commedia Dell’Arte surgiu na Itália entre os séculos XV e XVI, hoje é uma técnica utilizada por mímicos… Poderíamos dizer que o mímico fala com seu corpo, conseguindo criar um espaço mágico e imaginário.

Astral

Astral


Alegria, Festa, Dança… Diversão!
“Agora eu quero ver a galera batendo as mãos, todo mundo saindo do chão com a mãozinha pra lá e pra cá”.

Esta performance foi inspirada na música da cantora Ivete Sangalo: Alto Astral.

Versus

Versus

Versus é uma competição entre guetos.

Um grupo contra o outro.

Uma disputa de idéias, cores, opiniões, comportamentos.

Cada grupo expõe os seus… Rivalidade.

Versus é uma busca pela vitória.

Eu sou TODOS nós

“Eu não sou eu, Eu sou você… Somos todos nós!” (Zé Ramalho)

Esse trabalho coreográfico foi baseado no poema “Eu não sou você, Você não é eu” de Madalena Freire Weffort e no álbum “Falido Transatlântico” de Zé Ramalho.

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Terra Seca

Terra Seca

O galo canta! O sol surge no horizonte… No sertão é mais um dia de fome, miséria e de sede. O povo clama misericórdia aos céus! Em meio à insolação, a única esperança é a Vida!


Coreografias: O Povo, Xote da Baby, Lembranças de Minha Amada, Forroziando, Na Margem das Águas, Janaína, Morte e Vida Severina.

Ficha Técnica

Direção e Concepção Geral: Rodrigo Cândido

Coreógrafo: Rodrigo Cândido

Interpretes Convidados: Daniele Santos, Jefferson Arrelia e Rosângela Alves

Elenco: Ailton Charles,  Alessandro Saldanha, Carlos Skakum, Daniel Nogueira, Elaneide Lira, Gabriel Brito, Gustavo Monteiro, Islaine Silva, Josiane Mesquita, John Ricardo, Marcelino Dutra, Maria Aparecida, Raphael Oliveira, Rodrigo Oliveira, Sidney Santos, Sirlaine Mesquita, Thomas Henrique, Vinicius Borges e Wellington Borges.

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